segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O copiar compensa

No meio tempo de estudante, e quando se estudava mal e porcamente, lá se perdia um tempinho a escrever em papelinhos a matéria para os testes. Quem é que não se lembra de levar uma cábulas para os testes?!
Havia um grande número de locais onde colocar os belos auxiliares de memória. De facto, e como todos dizem, era bom um aluno fazer cábulas antes dos testes. Enquanto passava para o papel, ia memorizando tudo o que escrevia. Lembro-me de levar cábulas na mão, no cinto, no meios dos dicionários, nos pulsos (com a manga por cima), por dentro das camisolas onde bastava só virar a parte de baixo da peça e tinha logo tudo ali à vista, etc, etc, etc. Cada um tinha o seu ponto estratégico. Cheguei a ouvir falar em sítios que nem lembram ao menino jesus.
Imagino que hoje seja bem pior visto que os putos só querem copos e boa vida. E como sabem que estão sempre safos, para quê ter boas notas. Por isso se vê o conhecimento geral na malta nova.
Em qualquer campo, a evolução é constante e é por estas e por outras que a cábula tem os dias contados. Pode-se dizer que uma cábula é arte. A produção de uma cábula, os locais onde escondê-la, o jogo de cintura para não ser catado... tudo isso, uma arte.
Um dia destes vão ser os professores a entregar os enunciados aos putos para trazerem o teste feito no dia seguinte. Não falta muito, podem ter a certeza. Porreiro, pá!!!

1 comentários:

Cristiano Moreira disse...

Eu era craque nesta arte! ;)
Digo-te mais: dou-te um copianço meu para a mão e tu não o vês!! E esta hein?! ;)
Este mundo está do avesso!
Abraço.